A promessa de DEUS para Israel e eterna, a terra que DEUS prometeu a Israel pertence aos israelitas por possessão eterna, a retorno de Israel em 1948 e um acontecimento Bíblico, falar que Israel não tem mais promessas de DEUS e antibíblico e herético, vai contra a palavra de DEUS, alguns cristao deturpam a biblia colocando e tirando contextos onde nao existe, a palavra de DEUS e clara em sua promessas com Israel, sao promessas peculiares, a igreja tem promessas mas Israel tem suas promessas na terra de canaã, vejamos em baixo a historia de israel
1. Por que a aliança de Deus é imutável e pode ser mantida para sempre?
Porque está baseada na graça, e não na lei. Tem sua existência eterna na fidelidade e santidade de Deus. Nem mesmo a infidelidade da geração descendente de Davi invalidou a aliança com Deus (cf. Sl 89.30-33). Naturalmente isso teve conseqüências para aquela geração mas não interferiu na própria aliança. Quando Salomão andou por seus próprios caminhos, Deus respondeu dividindo o reino e anunciando o reinado de Jeroboão sobre as dez tribos. O Senhor disse: “Por isso, afligirei a descendência de Davi; todavia, não para sempre” (1 Rs 11.39).
O Salmo 89 cita oito vezes a palavra graça ou suas correlacionadas (v.1, “misericórdias”; v.2, “benignidade”; v.14, “graça”; v.17, “favor”; v.24, “bondade”; v.28, “graça”; v.33, “bondade”; v.49, “benignidade”).
Há quatro menções à aliança nesse Salmo (vv.3, 28, 34 e 39).
O conceito da eternidade (“para sempre”) aparece seis vezes (vv.2, 4, 28, 29, 36, 37).
A fidelidade de Deus é referida sete vezes (vv.1, 2, 5, 8, 24, 33, 49).
E há cinco menções ao trono (vv.4, 14, 29, 36, 44).
Deus também falou da Sua aliança eterna com Davi pela boca do profeta Jeremias: “Assim diz o Senhor: Se a minha aliança com o dia e com a noite não permanecer, e eu não mantiver as leis fixas dos céus e da terra, também rejeitarei a descendência de Jacó e de Davi, meu servo, de modo que não tome da sua descendência quem domine sobre a descendência de Abraão, Isaque e Jacó; porque lhes restaurarei a sorte e deles me apiedarei” (Jr 33.25-26; cf. também Gn 15.18-21; 17; Êx 33.1-2; Lv 26.41-42,44-45; Dt 4.30-31; 2 Sm 23.5; 2 Rs 13.23; Sl 105.8-11; Sl 132.11ss.).
Essa profusão de menções à aliança também é uma clara indicação de que todas as doze tribos de Israel serão preservadas, retornando no final, mesmo que hoje sua identificação ainda seja difícil.
2. Quando teve início a aliança de Deus com Davi?
Já na escolha de Davi como rei de Israel. Basta atentar para a palavra “poder”, “óleo” ou “ungir”: “...no teu favor avulta o nosso poder...” (Sl 89.17). “...com o meu santo óleo o ungi” (v.20). “...e em meu nome crescerá o seu poder” (v. 24).
Deus mandou o profeta Natã dizer a Davi: “Mas a minha misericórdia se não apartará dele, como a retirei de Saul, a quem tirei de diante de ti. Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre” (2 Sm 7.15-16).
Há uma diferença profética muito significativa entre a unção de Saul e a unção de Davi para serem reis. No caso de Saul lemos: “Tomou Samuel um vaso de azeite, e lho derramou sobre a cabeça, e o beijou, e disse: Não te ungiu, porventura, o Senhor por príncipe sobre a sua herança, o povo de Israel?” (1 Sm 10.1). Quando Davi foi ungido rei, o relato diz: “Tomou Samuel o chifre do azeite e o ungiu no meio de seus irmãos; e, daquele dia em diante, o Espírito do Senhor se apossou de Davi...” (1 Sm 16.13). O vaso de azeite é quebrável, já o chifre de azeite não é. Essa é uma indicação profética da fragilidade do reinado de Saul e da durabilidade do reinado de Davi.
Saul foi instituído rei por Deus, mas não havia sido Seu eleito; ele era um rei mais de acordo com a vontade do povo (1 Sm 12.13). Já Davi era homem segundo o coração de Deus e eleito pelo Senhor (2 Cr 6.5-6).
Quando Saul foi morto pelos filisteus, Davi lamentou sua morte: “Montes de Gilboa, não caia sobre vós nem orvalho, nem chuva, nem haja aí campos que produzam ofertas, pois neles foi profanado(quebrado) o escudo dos valentes, o escudo de Saul, que jamais será ungido com óleo” (2 Sm 1.21). Já sobre Davi está escrito: “A minha fidelidade e a minha bondade o hão de acompanhar, e em meu nome crescerá o seu poder” (Sl 89.24).
3. A que se relaciona a aliança?
a) Às pessoas de Davi, Salomão e seus descendentes: “...também o Senhor te faz saber que ele, oSenhor, te fará casa. Quando teus dias se cumprirem e descansares com teus pais, então, farei levantar depois de ti o teu descendente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; se vier a transgredir, castigá-lo-ei com varas de homens e com açoites de filhos de homens. Mas a minha misericórdia se não apartará dele, como a retirei de Saul, a quem tirei de diante de ti. Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre” (2 Sm 7.11-16).
b) Além das pessoas, diz respeito ao trono: “Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino... Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre” (2 Sm 7.13,16).
O Salmo 89 fala do trono de modo muito especial: “Para sempre estabelecerei a tua posteridade e firmarei o teu trono de geração em geração” (v.4). “Farei durar para sempre a sua descendência; e, o seu trono, como os dias do céu” (v. 29). “A sua posteridade durará para sempre, e o seu trono, como o sol perante mim” (v.36).
Se a promessa dependesse de quem se assenta no trono, ela já teria se tornado ultrapassada e inválida com Salomão. Mas como a promessa está baseada, por um lado, em Deus, em Sua graça, fidelidade e santidade, e, por outro lado, no trono, ela não tem como ser invalidada.
c) Jesus, o Messias. Davi aparentemente percebeu isso e disse a respeito da aliança que Deus tinha feito com ele: “Foi isso ainda pouco aos teus olhos, Senhor Deus, de maneira que também falaste a respeito da casa de teu servo para tempos distantes; e isto é instrução para todos os homens, óSenhor Deus” (2 Sm 7.19).
Uma passagem paralela no livro das Crônicas, apesar de ter outras ênfases, certamente tem algum significado profético: “...e também te fiz saber que o Senhor te edificaria uma casa. Há de ser que, quando teus dias se cumprirem, e tiveres de ir para junto de teus pais, então, farei levantar depois de ti o teu descendente, que será dos teus filhos, e estabelecerei o seu reino. Esse me edificará casa; e eu estabelecerei o seu trono para sempre. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; a minha misericórdia não apartarei dele, como a retirei daquele que foi antes de ti. Mas o confirmarei na minha casa e no meu reino para sempre, e o seu trono será estabelecido para sempre” (1 Cr 17.10-14).
• Aqui Salomão não é mencionado como descendente direto de Davi, que subiria ao trono, mas como o “descendente depois de ti, que será dos teus filhos”. Essa indicação não se refere nem a Salomão nem a outro filho seu, mas a um descendente futuro da linhagem de Davi.
• A possibilidade de pecado não é mencionada nesse texto, pois pelo visto esse descendente não pecará.
• Ele próprio, Seu trono e Seu reinado durarão para sempre. Não é só o trono que permanecerá para sempre, mas também a pessoa que se assenta no trono.
Essa profecia não pode estar relacionada a ninguém mais além de Jesus Cristo, que o anjo Gabriel anunciou da seguinte forma a Maria: “Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim” (Lc 1.32-33). E por referir-se a Jesus, o Salmo 89.24 também diz: “A minha fidelidade e a minha bondade o hão de acompanhar, e em meu nome crescerá o seu poder”.
4. Qual é a conseqüência dessa aliança?
1. Israel precisa ser preservado como povo.
2. Israel como nação deve possuir a terra. Portanto, os judeus devem retornar a ela. A existência do Estado judeu é uma premissa básica para isso.
3. Jesus tem de retornar literalmente como Messias.
4. É preciso existir um reino literal. Quando Natã, incumbido por Deus, disse a Davi que o seu “reino”seria “estabelecido para sempre” e que seu “trono” existiria “para sempre”, Davi respondeu ao Senhor:“Quem há como o teu povo, como Israel, gente única na terra, a quem tu, ó Deus, foste resgatar para ser teu povo? E para fazer a ti mesmo um nome e fazer a teu povo estas grandes e tremendas coisas, para a tua terra, diante do teu povo, que tu resgataste do Egito, desterrando as nações e seus deuses? Estabeleceste teu povo Israel por teu povo para sempre e tu, ó Senhor, te fizeste o seu Deus. Agora, pois, ó Senhor Deus, quanto a esta palavra que disseste acerca de teu servo e acerca da sua casa, confirma-a para sempre e faze como falaste. Seja para sempre engrandecido o teu nome, e diga-se: O Senhor dos Exércitos é Deus sobre Israel; e a casa de Davi, teu servo, será estabelecida diante de ti” (2 Sm 7.23-26).
No Salmo 89.38-49 parece que Etã não entende mais a promessa que Deus fez a Davi. Antes Etã lembrava as promessas eternamente válidas de Deus a Davi e louvava ao Senhor por isso. Mas ele não conseguia conectá-las com a realidade que estava diante de seus olhos. O que via era totalmente diferente do que Deus tinha prometido. O que via em seus dias não combinava em nada com as promessas dadas por Deus. Parece haver uma enorme diferença entre a teoria e a prática. O que estava acontecendo? Será que Deus estava quebrando Sua palavra? Seria possível que Ele tivesse rompido a aliança feita com Davi? Será que já não era possível continuar confiando nEle?
Etã está debaixo de uma insuportável tensão entre a fé na palavra de Deus e a realidade histórica. Por isso, ele questiona consternado: “Que é feito, Senhor, das tuas benignidades de outrora, juradas a Davi por tua fidelidade?” (Sl 89.49).
A coroa de Israel caiu (aparentemente não há mais dinastia real). O trono ruiu, os muros foram derrubados, o templo destruído, os inimigos estão dominando. O reino de Israel foi dividido. Então vieram os inimigos – assírios, babilônios, gregos, Antíoco Epifânio, os romanos – e os judeus foram espalhados entre todas as nações. Além de tudo, ainda aconteceu o Holocausto... Isso realmente pode despertar dúvidas como as de Etã: “Que é feito, Senhor, das tuas benignidades de outrora, juradas a Davi por tua fidelidade?”
Mas Etã não pára por aí; ele suplica: “Lembra-te, Senhor, do opróbrio dos teus servos e de como trago no peito a injúria de muitos povos, com que, Senhor, os teus inimigos têm vilipendiado, sim, vilipendiado os passos do teu ungido” (Sl 89.50-51).
Por que esse afastamento de Israel, essa separação entre a aliança com Davi e a realidade histórica vivenciada? – Porque Deus suspendeu temporariamente a aliança prometida a Davi para que as nações também fossem incluídas na salvação de Jesus, tornando-se participantes da Nova Aliança. No século VIII a.C. o Senhor tinha anunciado por meio de Isaías: “Por breve momento te deixei, mas com grandes misericórdias torno a acolher-te; num ímpeto de indignação, escondi de ti a minha face por um momento; mas com misericórdia eterna me compadeço de ti, diz o Senhor, o teu Redentor... Porque os montes se retirarão, e os outeiros serão removidos; mas a minha misericórdia não se apartará de ti, e a aliança da minha paz não será removida, diz o Senhor, que se compadece de ti” (Is 54.7-8,10).
Israel tirado do meio das nações e reunido como povo é premissa indispensável para a volta de Jesus. Na verdade, será como desenrolar o tapete vermelho para o Rei que vem chegando.
No capítulo seguinte de Isaías Deus continua o raciocínio e deixa claro que (1) a aliança com Davi é válida e que (2) a aliança serve às nações. Desde Pentecostes as nações usufruem dessa verdade salvadora. No reino vindouro de Jesus Cristo a aliança terá sido cumprida, tanto para Israel quanto para as nações. O Senhor convida por meio do profeta Isaías: “Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, que consiste nas fiéis misericórdias prometidas a Davi (veja At 13.34). Eis que eu o dei por testemunho aos povos, como príncipe e governador dos povos. Eis que chamarás a uma nação que não conheces, e uma nação que nunca te conheceu correrá para junto de ti, por amor do Senhor, teu Deus, e do Santo de Israel, porque este te glorificou” (Is 55.3-5).
O apóstolo Paulo explica a quebra da aliança aos cristãos de Roma: “Pergunto, pois: porventura, tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum! Mas, pela sua transgressão, veio a salvação aos gentios, para pô-los em ciúmes... assim também estes, agora, foram desobedientes, para que, igualmente, eles alcancem misericórdia, à vista da que vos foi concedida” (Rm 11.11,31). Ele esclarece esse mistério, dizendo: “Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios. E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador e ele apartará de Jacó as impiedades. Esta é a minha aliança com eles, quando eu tirar os seus pecados. Quanto ao evangelho, são eles inimigos por vossa causa; quanto, porém, à eleição, amados por causa dos patriarcas; porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis” (vv.25-29). A aliança de Davi foi interrompida para oferecer a possibilidade de salvação às nações.
A doxologia da aliança
A palavra grega doxologia pode ser traduzida como forma de louvor litúrgico. No final, Etã deve ter alcançado uma libertadora convicção interior, mas ela não é revelada a nós. Ele não mais se expressa sobre isso, mas irrompe em maravilhosa adoração: “Bendito seja o Senhor para sempre! Amém e amém!” (Sl 89.52).
Agora ele tinha certeza absoluta: o Senhor não quebra Sua palavra, Ele permanece fiel! Às vezes, o caminho é diferente daquele que desejamos, mas no final tudo fica bem e todos se unirão no louvor a Deus: “Bendito seja o Senhor para sempre!” Ele transformará tudo em final feliz e concluirá perfeitamente Seu plano de salvação!
Paulo também reconheceu essa realidade e por isso jubila de forma semelhante (no capítulo 11 da Carta aos Romanos): “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém” (Rm 11.33-36).
Ninguém terá sucesso em se opor ao Senhor, ao Seu Ungido ou ao Seu povo. É o que também expressa o Salmo 89.22: “O inimigo jamais o surpreenderá, nem o há de afligir o filho da perversidade(Anticristo?)”. O versículo 9 também fala da insuperável grandeza e do poder de Deus: “Dominas a fúria do mar; quando as suas ondas se levantam, tu as amainas”. Muitas vezes, água, mares e rios simbolizam as nações (cf. Is 8.7-8; 17.12-13; 28.15; 57.20; Sl 65.7-8; 93.3-4; 124.2-5; Ap 12.15; 13.1). Que o Senhor Jesus um dia reinará sobre as nações também está escrito no Salmo 89.25:“Porei a sua mão sobre o mar e a sua direita, sobre os rios”.
Pensamentos finais de exortação
No Salmo 89.20 lemos: “Encontrei Davi, meu servo; com o meu santo óleo o ungi”. Saul era o rei que o povo desejava; os israelitas viam somente o que estava diante de seus olhos. Mas Deus estava à procura de um coração que lhe fosse totalmente consagrado e encontrou-o em Davi. O que o Senhor encontra em nós?
Em Atos 13.22 está escrito: “E, tendo tirado a este, levantou-lhes o rei Davi, do qual também, dando testemunho, disse: Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade”. Davi serviu ao Senhor de todo coração até sua morte: “Porque, na verdade, tendo Davi servido à sua própria geração, conforme o desígnio de Deus, adormeceu, foi para junto de seus pais...” (At 13.36). Se o Senhor Jesus demorar com o Arrebatamento, quando estivermos perto da morte será que também poderemos dizer que servimos à vontade do Senhor até o fim?
O Senhor conduz tanto a Igreja quanto nossa vida pessoal ao seu alvo (Fp 1.6). Mesmo que muitos descendentes de Davi tenham falhado completamente, Deus conduzirá Israel ao alvo que propôs.
Encorajamento
Freqüentemente nós também não entendemos os caminhos de Deus e vivemos nessa tensão entre fé e experiência. Muitas coisas são totalmente diferentes do que imaginamos ou pensamos compreender a partir da Escritura. Às vezes sentimo-nos como Etã quando orou: “Que é feito, Senhor, das tuas benignidades de outrora, juradas a Davi por tua fidelidade?” (Sl 89.49). Muitos que esperam ansiosamente pelo Arrebatamento talvez já tenham dito a Jesus: “Senhor, afinal, quando virás? Já estou esperando há tanto tempo. Tua palavra não vai se cumprir nunca?”.
Os filhos de Deus são duramente provados, não somente sob o regime comunista na Coréia do Norte, na China, no Vietnã ou em países islâmicos. Também nos países cristãos há muito sofrimento e dor. E quando olhamos para Israel vemos que lá também há inúmeras dificuldades e que aparentemente não há solução para os problemas.
Como cristãos renascidos, preferimos receber novas vestes do que ser despidos delas. Muitos cristãos sinceros já pregaram sobre a vinda de Jesus para buscar Sua Igreja, ansiaram pelo Arrebatamento e contaram com ele durante seu tempo de vida. Mas ficaram doentes, ficaram idosos e o Senhor não os buscou. Pedro tem palavras de consolo para nós: “...que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo. Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo; a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória” (1 Pe 1.5-8).
Sejamos confiantes! Um dia os membros da Igreja de Jesus colocarão suas coroas aos pés de seu Senhor (veja Ap 4.10-11) e entoarão o louvor: “Bendito seja o Senhor para sempre! Amém, amém!” (Sl 89.52). Portanto, guarde o que você tem para que ninguém tome sua coroa (Ap 3.11). Afinal, só assim você terá algo para colocar aos pés do Senhor, para honrá-lO na eternidade!
O Povo de Israel (povo este que luta comandado por YHWH. nome do Eterno Criador de todas as coisas). surgiu de grupos nômades que habitavam a Mesopotâmia há cerca de cinco mil anos e que posteriormente rumaram para a região doLevante por volta do ano 2000 a.C.. No fim do século XVII a.C., por motivo de uma grande fome, Israel emigrou ao Egito, onde o governador da época era José, filho de Jacó (Israel). Dentro de um período de quatrocentos anos, com a morte de José e a sucessão do faraó, o Egito com medo do grande crescimento do povo israelita, escravizou Israel.
Após o fim do cativeiro no Egito, os israelitas vagaram pela região da Península do Sinai, reconquistando uma parte de seu território original no Levante, sob o comando do rei Saul por volta de 1029 a.C.. Segundo os relatos tradicionais, foi durante o reinado de Saul que, pressionados pelas constantes guerras com os povos vizinhos, as 12 tribos de Israel se unificaram, formando um único reino.
Saul foi sucedido por David, em torno do ano 1000 a.C., que expandiu o território de Israel e conquistou a cidade deJerusalém, onde instalou a capital do seu reino. Sob o reinado de Salomão que Israel alcançou o apogeu, entre os anos966 a.C. e 926 a.C..
Roboão, filho de Salomão, sucede-lhe como rei em 922 a.C.. Porém, o Reino de Israel foi dividido em dois: a Norte, o Reino das Dez Tribos, também chamado de Reino de Israel, e ao Sul, o Reino das Duas Tribos, também chamado de Reino de Judá, cuja capital ficou sendo Jerusalém.
Em 586 a.C. o imperador babilônio Nabucodonosor invade Jerusalém, destrói o Primeiro Templo e obriga os israelitas ao seu primeiro exílio.
Levados à força para a Babilônia, os prisioneiros de Judá e Israel passaram cerca de 50 anos como escravos sob o domínio babilônico. O fim do Primeiro Êxodo possibilitou a volta dos israelitas a Jerusalém, que foi reconstruída, juntamente com seu Grande Templo. Do nome de Judá nasceram as denominações judeu e judaísmo.
Entretanto, o território dos judeus foi sendo conquistado e influenciado por diversas potências de sua época: assírios,persas, gregos,selêucida e romanos.
Ao longo de toda a dominação romana houve duas grandes revoltas dos judeus. Antes, houve uma primeira revolta no ano134 a.C., quando Antíoco IV Epifânio, ainda durante a dominação selêucida, profanou o Templo ao sacrificar uma porca (animal considerado impuro pelo judaísmo) em seu altar. A revolta, chamada de Hasmoniana foi vitoriosa e garantiu a independência de Israel até o ano 63 a.C., quando o reino é conquistado pelos romanos. Seria durante este domínio que surgiria o Cristianismo.
Os romanos estabeleceram no reino judeu um protetorado. Entretanto, a prática da religião hebraica era constantemente reprimida pelos romanos, que interferiam na administração do Templo e atacavam e profanavam os locais de culto.
A primeira grande revolta contra o domínio romano se iniciou no ano 66 da Era Comum. Também conhecida como Grande Revolta Judaica, a rebelião duraria até o ano 72 d.C., quando o general Tito invade a região e destrói Jerusalém e oSegundo Templo. Cerca de um milhão de judeus teriam morrido durante os combates, segundo alguns pesquisadores. A região é transformada em província romana e batizada com o nome de Província Judaica.
A segunda e última rebelião contra os romanos foi a Revolta de Bar Kochba. A revolta foi esmagada pelo imperadorAdriano em 135 e os judeus sobreviventes foram feitos escravos e expulsos de sua terra.
Durante os dois mil anos de duração do Êxodo, a presença judaica em Jerusalém e seu entorno foi constante,
A Terra de Israel (Eretz Yisrael) é o berço do povo judeu. Uma parte importante da longa história do país se passou lá, com dois mil anos sendo registrados na Bíblia; lá, sua identidade cultural, religiosa e nacional foi formada, e sua presença física foi mantida através dos séculos, mesmo após a maioria do povo ter sido exilada. Durante o longo período de dispersão, o povo judeu nunca cortou nem esqueceu sua conexão com a Terra. Após o estabelecimento do Estado de Israel em 1948, a independência judaica, perdida dois mil anos antes, foi renovada.
A arqueologia em Israel envolve a investigação sistemática de todos os resquícios do passado do país – da pré-história até o fim do domínio otomano. A grande quantidade de restos materiais é prova das muitas culturas que deixaram sua marca sobre a Terra.
Acima de tudo, revela claramente o vínculo histórico entre o povo judeu, a Bíblia e a Terra de Israel, descobrindo registros do patrimônio cultural do povo judeu em sua terra natal. Esses restos visíveis, enterrados no solo, são a ligação física entre o passado, o presente e o futuro do povo judeu no seu país.
Essa corrente histórica interligada pode ser observada em todo o país. Jerusalém, a capital de Israel, tem sido o foco de uma intensa atividade arqueológica e registros de 5.000 anos de história foram revelados.
DESTAQUES HISTÓRICOS
Séculos XVII até VI AEC | TEMPOS BIBLICOS | ||
(AEC – Antes da Era Comum) | |||
c. Séc. XVII
Desenhos:
Noam Nadav | Abraão, Isaac e Jacó, os patriarcas do povo judeu, se estabelecem na Terra de Israel. A fome força os israelitas a emigrar para o Egito. | ||
c.Séc. XIII | Moisés lidera os israelitas na saída do Egito, seguido por 40 anos de peregrinação no deserto; a Torá, incluindo os dez mandamentos, é recebida no Monte Sinai | ||
c.Séc. XIII a XII | Os israelitas se estabelecem na Terra de Israel | ||
c.1020 | A monarquia judaica é estabelecida; Saul é o primeiro rei | ||
c.1000 | Jerusalém torna-se a capital do reino de Davi | ||
c.960 | Primeiro templo, centro nacional e espiritual do povo judeu, é construído em Jerusalém pelo rei Salomão | ||
c. 930 | Reino dividido: Judá e Israel | ||
722-720 | Israel é destruído pelos assírios; 10 tribos exiladas (Dez Tribos Perdidas) | ||
586 | Judá é conquistado pela Babilônia Jerusalém e o Primeiro Templo são destruídos; a maioria dos judeus é exilada. | ||
PERIODO DE SEGUNDO TEMPLO | |||
538-142 | Períodos persa e helenístico | ||
538-515 | Muitos judeus retornam da Babilônia; Templo é reconstruído | ||
332 | A Terra é conquistada por Alexandre, o Grande; domínio helenístico | ||
166-160 | Revolta dos Macabeus (Asmoneus) contra as restrições à prática do judaísmo e profanação do Templo | ||
142-129 | Autonomia judaica sob a liderança dos Asmoneus | ||
129-63 | Independência judaica sob a monarquia dos Asmoneus | ||
63 | Jerusalém capturada pelo general romano Pompeu | ||
63 AEC a 313
EC | Domínio romano | ||
63-4 AEC |
Herodes, rei vassalo romano, governa a Terra de Israel
Templo de Jerusalém é reformado | ||
(EC – Era Comum) | |||
c. 20 a 33 | Ministério de Jesus de Nazaré | ||
66 | Revolta judaica contra os romanos | ||
70 | Destruição de Jerusalém e do Segundo Templo | ||
73 | Última fortaleza de judeus em Massada | ||
132 a 135 | Revolta de Bar Kochba contra Roma | ||
c. 210 | Codificação da Lei Oral judaica (Misná) concluída | ||
DOMINIO ESTRANGEIRO
| |||
313 a 636 | Domínio bizantino | ||
c. 390 | Explicações da Misná (Talmude de Jerusalém) concluídas | ||
614 | Invasão persa | ||
636 a 1099 | Domínio árabe | ||
691 | No local do Primeiro e do Segundo Templo de Jerusalém, o Domo da Rocha é construído pelo califa Abd el-Malik | ||
1099 a 1291 | Dominação dos cruzados (Reino Latino de Jerusalém) | ||
1291 a 1516 | Domínio mameluco | ||
1517 a 1917 | Domínio otomano | ||
1564 | Código da lei judaica (Shulchan Aruch) é publicado. | ||
1860 | Primeiro bairro construído fora dos muros da Cidade Velha de Jerusalém | ||
1882 a 1903 | Primeira Aliá (imigração em grande escala), principalmente da Rússia | ||
1897 | Primeiro Congresso Sionista, reunido por Theodor Herzl na Basileia, Suíça; fundação da Organização Sionista | ||
1904 a 14 | Segunda Aliá, principalmente da Rússia e Polônia | ||
1909 | Primeiro kibutz, Degania, e a primeira cidade moderna completamente judia, Tel Aviv, são fundados | ||
1917 | Fim de 400 anos de domínio otomano com a conquista britânica Ministro de Relações Exteriores britânico, Balfour, declara o apoio ao estabelecimento de um "lar nacional judeu na Palestina" | ||
1918-48
| Domínio britânico | ||
1919 a 23 | Terceira Aliá, principalmente da Rússia | ||
1920 | Histadrut (Federação Geral do Trabalho) e Haganah (Organização de Defesa Judaica) fundadas Vaad Leumi (Conselho Nacional) instituído pela comunidade judaica (Yishuv) para administrar seus assuntos internos | ||
1921 | Primeiro moshav (aldeia cooperativa), Nahalal, fundada | ||
1922 | Mandato sobre a Palestina (Terra de Israel) é concedido à Grã-Bretanha pela Liga das Nações. Transjordânia determinada em três quartos da região, deixando um quarto para o lar nacional judaico Agência judaica, representante da comunidade judaica diante das autoridades do Mandato, é criada | ||
1924 | Technion, o primeiro instituto de tecnologia, fundado em Haifa | ||
1924 a 32 | Quarta Aliá, principalmente da Polônia | ||
1925 | Universidade Hebraica de Jerusalém inaugurada no Monte Scopus | ||
1929 | Judeus de Hebron massacrados por terroristas árabes | ||
1931 | Etzel, organização clandestina judaica, é fundada | ||
1933 a 39 | Quinta Aliá, principalmente da Alemanha | ||
1936 a 39 | Revoltas antissemitas instigadas por terroristas árabes | ||
1939 | Imigração judaica é severamente limitada pelo Livro Branco britânico | ||
1939 a 45 | 2ª Guerra Mundial: Holocausto na Europa | ||
1941 | Movimento clandestino Lehi é formado; Palmach, força de ataque da Haganá, é criada | ||
1944 | Brigada Judaica é formada como parte das forças britânicas | ||
1947 | A ONU propõe criação de Estados árabes e judeus na Terra | ||
ESTADO DE ISRAEL | |||
1948 |
Fim do Mandato Britânico (14 de maio)Estado de Israel proclamado (14 de maio)
Israel invadido por cinco países árabes (15 de maio) Forças de Defesa de Israel (FDI) criadas Guerra da Independência (maio de 1948 a julho de 1949) | ||
1949 |
Acordos de armistício com Egito, Jordânia, Síria, Líbano
Jerusalém dividida entre Israel e Jordânia Primeiro Knesset (parlamento) eleito Israel aceito na Organização das Nações Unidas como 59º membro | ||
1948 a 52 | Imigração em massa da Europa e países árabes | ||
1956 | Campanha do Sinai | ||
1962 | Adolf Eichmann julgado e executado em Israel por sua participação no Holocausto | ||
1964 | Transportadora Nacional de Águas concluída, trazendo água do Lago Kineret, no norte, até o sul, cujo clima é seco | ||
1967 | Guerra dos Seis Dias; Jerusalém reunificada | ||
1968 a 70 | "Guerra de desgaste" entre Egito e Israel | ||
1973 | Guerra de Iom Kipur | ||
1975 | Israel torna-se membro associado do Mercado Comum Europeu | ||
1977 | Likud forma o governo após as eleições Knesset; fim de 30 anos de governo trabalhista Visita do presidente egípcio Anwar Sadat a Jerusalém | ||
1978 | Acordos de Camp David incluem a estrutura para uma paz abrangente no Oriente Médio e proposta de autogoverno palestino | ||
1979 | Tratado de paz entre Israel e Egito é assinado O primeiro-ministro Menachem Begin e o presidente Anwar Sadat recebem o Prêmio Nobel da Paz | ||
1981 | Força Aérea de Israel destrói o reator atômico do Iraque pouco antes do início de seu funcionamento | ||
1982 | Retirada de Israel da Península do Sinai é concluída em três etapas Operação Paz para a Galileia remove terroristas da Organização de Libertação da Palestina (OLP) do Líbano | ||
1984 | Unidade de governo nacional (Likud e Trabalhista) é formada após as eleições Operação Moisés: imigração de judeus da Etiópia | ||
1985 | Acordo de Livre Comércio assinado com os Estados Unidos | ||
1987 | Distúrbios violentos e generalizados (intifada) começam em regiões administradas por Israel | ||
1988 | O governo Likud vence as eleições | ||
1989 | Iniciativa de paz de quatro abordagens é proposta por Israel Início da imigração em massa de judeus da antiga União Soviética | ||
1991 | Israel é atacado por mísseis Scud iraquianos durante a Guerra do Golfo Conferência de paz no Oriente Médio convocada em Madri Operação Salomão: transporte aéreo de judeus da Etiópia | ||
1992 | Estabelecimento de relações diplomáticas com a China e Índia Novo governo liderado por Yitzhak Rabin do Partido Trabalhista | ||
1993 | Declaração de princípios sobre autogoverno provisório para os palestinos assinado por Israel e OLP, como representante do povo palestino (Acordos de Oslo) | ||
1994 |
Implementação do autogoverno palestino na Faixa de Gaza e na região de Jericó
Relações diplomáticas plenas com a Santa Sé Escritórios diplomáticos de Marrocos e da Tunísia são estabelecidos Tratado de paz entre Israel e Jordânia é assinado Rabin, Peres e Arafat recebem o Prêmio Nobel da Paz | ||
1995 | Ampliação do autogoverno palestino implementado na Cisjordânia e na Faixa de Gaza; eleição do conselho palestino O primeiro-ministro Yitzhak Rabin é assassinado em um comício de paz Shimon Peres torna-se primeiro-ministro | ||
1996 | Aumento do terrorismo fundamentalista árabe contra Israel Operação Vinhas da Ira, em retaliação aos ataques terroristas da Hizbullah ao norte de Israel Escritórios de representação comercial estabelecidos em Omã e Qatar Binyamin Netanyahu é eleito primeiro-ministro; forma governo de coalizão liderado por Likud Escritório de representação comercial de Omã é inaugurado em Tel Aviv | ||
1997 | Protocolo de Hebron assinado por Israel e pela AP | ||
1998 | Israel comemora seu 50º aniversário Israel e a OLP assinam o Memorando de Wye River para incentivar a implementação do Acordo Provisório | ||
1999 | Ehud Barak (do partido de esquerda One Israel) é eleito primeiro-ministro; forma governo de coalizão Israel e a OLP assinam o Memorando Sharm-e-Sheikh | ||
2000 | Visita do Papa João Paulo II. IIsrael se retira da zona de segurança no sul do Líbano Israel entra no grupo Europa Ocidental e Outros, da ONU Mais violência (Segunda Intifada) | ||
2001 | Primeiro-ministro Barak renuncia Ariel Sharon (Likud) eleito primeiro-ministro; forma amplo governo de união Relatório de averiguação do comitê do Sharm-e-Sheikh (Relatório Mitchell) emitido Plano de trabalho palestino-israelense de implementação de segurança (plano Tenet de cessar-fogo), é proposto Rechavam Ze'evy, ministro do turismo, é assassinado por terroristas palestinos | ||
2002
| Israel lança a Operação Escudo Defensivo em resposta a enormes ataques terroristas palestinos Israel começa a construir o muro antiterrorista para impedir que terroristas da Cisjordânia matem cidadãos israelenses O primeiro-ministro Sharon desmancha o Knesset, solicitando novas eleições a serem realizadas em 28 de janeiro de 2003 | ||
2003
| O governo de coalizão direito direitista é formado pelo primeiro-ministro Ariel Sharon Israel aceita o roteiro | ||
2005
| Israel realiza o Plano de Desligamento, acabando com a presença de Israel na Faixa de Gaza | ||
2006
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Após o primeiro-ministro Sharon sofrer um derrame, Ehud Olmert se torna primeiro-ministro
As eleições que se seguiram, em 28 de março, o primeiro-ministro Ehud Olmert forma novo governo liderado pelo Partido Kadima Israel realiza operações militares contra os terroristas palestinos em Gaza após sequestro de soldado israelense A 2ª Guerra no Líbano, durante a qual Israel realiza operações militares contra o terrorismo do Hezbollah no sul do Líbano, após ataques de mísseis e o sequestro de dois soldados israelenses | ||
2007
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2008
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Israel celebra seu 60º aniversário; Israel lança sua Operação em Gaza (Operação Chumbo Fundido) em resposta ao bombardeio de mais de 10.000 mísseis e morteiros disparados da Faixa de Gaza
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2009
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2010
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Israel se junta à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OCDE)
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