segunda-feira, 24 de outubro de 2016

A atuação da mídia no Oriente Médio

Mito: Os jornalistas que fazem a cobertura do Oriente Médio são movidos pela busca da verdade.

 

 Fato: Ninguém deveria se surpreender ao ser informado que os jornalistas no Oriente Médio compartilham do mesmo interesse por sensacionalismo que seus colegas que cobrem assuntos domésticos. Os exemplos mais destacados são os repórteres de TV, cuja ênfase no visual em lugar da substância encoraja um tratamento superficial dos assuntos. Por exemplo, quando o correspondente da NBC em Israel foi questionado por que os repórteres vinham para as manifestações dos palestinos na Margem Ocidental, que eles sabiam ser encenadas, sua resposta foi: "Nós entramos no jogo porque precisamos das fotos".[10] Em países como a Síria, a Arábia Saudita, o Irã ou a Líbia, as redes de TV não têm liberdade para obter as imagens que lhes interessam [por isso as buscam em Israel].

 

Israel freqüentemente enfrenta a situação difícil de tentar contradizer imagens com palavras. "Quando um tanque entra em Ramallah, isso não é bonito na TV", explica Gideon Meir, do Ministério do Exterior de Israel. "Certamente podemos explicar porque estávamos lá, e é o que fazemos. Mas são só palavras. Contra fotos, temos de lutar com palavras".[10a]
A magnitude do problema que Israel enfrenta é clara, conforme foi ilustrado por Tami Allen-Frost, presidente da Associação da Imprensa Estrangeira e produtor da ITN britânica: "A cena mais forte que fica na mente é a de um tanque numa cidade", e: "ocorrem mais incidentes na Margem Ocidental do que atentados suicidas [em Israel]. No final, o que conta é a quantidade".[10b]

 

Mito: As autoridades árabes dizem aos jornalistas ocidentais as mesmas coisas que falam ao seu próprio povo.

Fato: Os líderes árabes constantemente expressam seus pontos de vista de forma diferente em inglês do que em árabe. Eles revelam seus verdadeiros sentimentos e posições aos seus constituintes em sua língua nativa. Para consumo externo, entretanto, eles aprenderam a falar em tom moderado. Geralmente eles apresentam pontos de vista muito diferentes quando falam em inglês para as audiências do Ocidente. Há muito tempo, os propagandistas árabes já se tornaram mais sofisticados na apresentação da sua causa. Eles agora aparecem rotineiramente nos noticiários da TV americana, são citados na mídia impressa e se apresentam como pessoas razoáveis com queixas legítimas. O que a maioria dessas mesmas pessoas diz em árabe, por outro lado, está freqüentemente muito longe do moderado e razoável. Como os israelenses podem traduzir facilmente o que é dito em árabe, eles estão bem informados sobre os pontos de vista dos seus inimigos. Os americanos, porém, bem como outros povos, podem ser facilmente persuadidos pela apresentação enganosa de um propagandista árabe.
Para dar apenas um exemplo, o negociador palestino Saeb Erekat é freqüentemente citado pela mídia ocidental. Depois do assassinato brutal de dois adolescentes israelenses em 9 de maio de 2001, os jornalistas pediram seus comentários. O "Washington Post" noticiou sua resposta:
Saeb Erekat, um funcionário palestino, disse em inglês numa conferência de imprensa: "Matar civis é um crime, quer seja cometido pelos palestinos ou pelos israelenses". Esse comentário não foi reproduzido em língua árabe na mídia palestina.[12]
O aspecto incomum dessa história: o "Washington Post" revelou que o comentário de Erekat foi ignorado pela imprensa palestina.

Mito: Os jornalistas conhecem bem a história do Oriente Médio e, assim, sabem colocar os eventos atuais no contexto apropriado.

Fato: Uma causa das más interpretações sobre o Oriente Médio e da parcialidade da mídia nas reportagens é a ignorância dos jornalistas sobre a região. Quase não há repórteres que falam hebraico ou árabe, de modo que têm pouco ou quase nenhum acesso às principais fontes. Muitas vezes eles repetem histórias que leram nas publicações em inglês da região, ao invés de fazerem reportagens independentes. Quando tentam colocar os eventos no contexto histórico, eles freqüentemente entendem mal os fatos e criam uma impressão incorreta ou enganosa. Um exemplo: durante uma narração sobre a história dos lugares sagrados em Jerusalém, Garrick Utley, da CNN, disse que os judeus podiam orar junto ao Muro das Lamentações durante o governo jordaniano (de 1948 a 1967).[13] Na verdade, os judeus eram impedidos de visitar seu lugar mais sagrado. Esse é um aspecto histórico essencial, que ajuda a explicar a posição de Israel com relação a Jerusalém.

Mito: Os israelenses não podem negar a veracidade das fotos que mostram seus abusos.

Fato: Uma foto pode valer mil palavras, mas muitas vezes as palavras usadas para descrever a foto são distorcidas e enganosas. Não há dúvida de que os fotógrafos e os câmeras de TV procuram as imagens mais dramáticas que possam encontrar, quase sempre apresentando os brutais "golias" israelenses maltratando os sofredores "davis" palestinos. Entretanto, falta normalmente o contexto.

Num exemplo clássico, a "Associated Press" distribuiu para o mundo inteiro uma imagem dramática. Ela foi publicada no "New York Times"[19] e causou revolta internacional porque a legenda, fornecida pela "Associated Press", dizia: "Um policial israelense e um palestino no Monte do Templo". Tirada na época da revolta palestina após a controvertida visita de Ariel Sharon à mesquita de Al-Aksa, a foto parecia ser um caso flagrante da brutalidade israelense. Entretanto, foi constatado que a legenda era incorreta e que a foto, na verdade, mostrava um incidente que deveria ter conduzido à impressão exatamente oposta, se tivesse sido noticiado corretamente.
Na realidade, a vítima não era um palestino agredido por um soldado israelense. A foto mostrava um policial israelense protegendo o estudante judeu-americano Tuvia Grossman, que estava num táxi que foi apedrejado por palestinos. Grossman foi puxado para fora do táxi, surrado e esfaqueado. Ele conseguiu se livrar e fugiu para perto do policial israelense. Nesse momento um fotógrafo fez a foto.
Além de identificar a vítima de forma errada, a "Associated Press" também informou incorretamente que a foto tinha sido tirada no Monte do Templo. Na verdade, o incidente aconteceu em outra parte de Jerusalém.
Quando a "Associated Press" foi alertada sobre os erros, ela fez uma série de correções, muitas das quais não esclareceram a história de forma completa. Como geralmente acontece quando a mídia comete erros, o dano já tinha sido feito. Muitos veículos que usaram a foto não publicaram posteriormente as devidas explicações. Outros fizeram correções que não tiveram nem de longe o destaque da história inicial.



Outro exemplo de como fotos podem ser tanto dramáticas quanto enganosas, foi uma imagem da "Reuters" mostrando um menino palestino sendo preso pela polícia israelense no dia 6 de abril de 2001. O menino estava obviamente atemorizado e "molhou" suas calças. Mais uma vez a foto atraiu a atenção do mundo inteiro e reforçou na mídia a imagem dos israelenses como ocupantes brutais que abusam de crianças inocentes.
Nesse caso, o contexto foi enganoso. Outro fotógrafo da "Reuters" tirou uma foto um pouco antes, mostrando o mesmo menino jogando pedras em soldados israelenses. Poucos veículos publicaram essa primeira foto.

Mito: A imprensa não justifica os atos terroristas.

Fato: Pelo contrário, a mídia rotineiramente aceita e repete as platitudes de terroristas e de seus porta-vozes com relação aos seus propósitos. A imprensa aceita ingenuamente as alegações de que os ataques contra civis inocentes são atos de "combatentes pela libertação". Em anos recentes, algumas empresas jornalísticas desenvolveram uma resistência contra o termo "terrorista" e substituiram-no por eufemismos como "militante", porque não querem ser vistas tomando partido ou julgando os responsáveis.
Por exemplo, depois que um homem-bomba palestino explodiu uma pizzaria no centro de Jerusalém em 9 de agosto de 2001, matando 15 pessoas, o atacante foi descrito como um "militante"... Em contraste, todos os meios de comunicação chamaram os ataques aos EUA em 11 de setembro de atentados terroristas.
Clifford May, da "Middle East Information Network", chamou a atenção para o absurdo da cobertura da mídia: "Nenhum jornal escreveria: ‘Militantes atingiram o World Trade Center...’, nem diria: ‘Eles devem considerar-se combatentes pela libertação, e quem somos nós para julgá-los? Nós somos jornalistas’."
A noção de que o "combatente pela liberdade" para uns é o "terrorista" para outros simplesmente não é verdadeira. É possível definir o terrorismo. Eis como o FBI define a palavra:
Terrorismo é o uso ilegal da força ou violência contra pessoas ou propriedades para intimidar ou coagir um governo, a população civil ou qualquer segmento dela, com propósitos políticos ou sociais.[20]
Se a mídia julgasse os eventos usando essa simples definição, os jornalistas não teriam dificuldades em usar a palavra "terrorista".

Mito: A TV Al-Jazeera é a "CNN árabe", proporcionando ao mundo árabe uma fonte objetiva de notícias.

Fato: A Al-Jazeera é uma cadeia de televisão de língua árabe, fundada no Qatar, amplamente assistida em todo o mundo árabe. O canal começou em 1996 como um projeto de estimação do emir do Qatar, xeque Hamad bin-Khalifa al-Thani, e ganhou destaque durante a guerra no Afeganistão, por causa de seus antigos contatos com os dirigentes do Talibã e com Osama bin Laden. Divulgando uma variedade de pontos de vista, incluindo opiniões dos funcionários da administração Bush, a rede buscou criar a impressão de que é uma fonte de notícias objetiva para o mundo árabe. Na realidade, a Al-Jazeera tem ficado conhecida como canal de propaganda de visões extremistas no mundo árabe. Um intelectual muçulmano culpou a rede por incitar as massas árabes contra o Ocidente e por transformar bin Laden e seus asseclas em celebridades. "Há uma diferença entre dar oportunidade para que opiniões diferentes [sejam ouvidas] e colocar no ar assassinos armados para que divulguem suas idéias", disse o Dr. Abd Al-Hamid Al-Ansari, decano de Shar’ia e Direito na Universidade do Qatar.[23]
Numa entrevista ao programa "60 Minutos", um correspondente da Al-Jazeera, ao se referir à cobertura de notícias do conflito, disse que os palestinos morrem como mártires. Quando Ed Bradley [o entrevistador] replicou que os israelenses os chamariam de terroristas, ele respondeu: "Esse é um problema dos israelenses. É um ponto de vista". Quando lhe perguntaram como eles descrevem os israelenses que são mortos por palestinos, a resposta foi: "Damos-lhes o nome certo: israelenses mortos por palestinos". Bradley disse ainda que a cobertura da intifada pela Al-Jazeera foi responsável por incitar manifestações pró-palestinas por todo o Oriente Médio.[24] (extraído de www.us-israel.org/jsource/myths/ - http://www.beth-shalom.com.br)

 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Israel quer triplicar a chegada ao país de judeus que vivem no Brasil

Israel aumentará o investimento em programas de absorção para triplicar a chegada de judeus brasileiros ao país e, desta forma, espera aumentar o número até 750 neste ano.
Através da Organização Sionista Mundial e da Agência Judaica, Israel investirá 1,18 milhão shekels (cerca de US$ 300 mil) em financiar um programa de aliyá (imigração judaica) que incluirá seminários, aulas de hebraico e ajuda na busca de emprego, informou nesta terça-feira o parlamento israelense em comunicado.
O número de judeus do Brasil que emigraram para Israel cresceu quase 50% nos últimos anos, segundo dados da Agência Judaica, desde 191 em 2012 aos 276 registrados em 2014, último número publicado.
O Comitê para a Imigração, Absorção e Assuntos da Diáspora do parlamento anunciou hoje que os planos é que este número chegue até os 750 em 2016.
O presidente da ONG Beit Brasil (Casa Brasil) dedicada a facilitar a integração para os brasileiros que querem viver em Israel, Michael Abadi, acredita que o crescente interesse por este país se baseia em parte na crise econômica vivida pela nação sul-americana e a percepção de um crescente sentimento antissemita.
Representantes da Agência Judaica e a Organização Sionista Mundial se comprometeram a aumentar o pessoal dedicado a ajudar os judeus brasileiros no processo de absorção e anunciaram a abertura de 15 escolas de hebraico no Brasil.
Em 2015, a emigração judia a Israel desde América Latina aumentou mais de 7%, com especial incidência dos brasileiros.

Mais uma Sinagoga descoberta na galileia, norte de Israel

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O Projeto Regional do Kinneret está trazendo em cooperação com universidades americas, estudantes voluntários que estão escavando e revelando descoberta de sinagoga e a história da Terra Santa em um dos períodos mais obscuros, a era bizantina.
Nas primeiras escavações cerca de um ano atrás, o grupo revelou diversas habitações do período bizantino em uma das colinas noroestes do Mar da Galiléia, não muito distante de Cafarnaum.
O que parecia ser uma residência de 7 X 11 metros, neste novo período das escavações se mostrou muito maior, chegando a proporção de 11 X 16.5 metros, com muitas peças arquitetônicas entalhadas em pedra.
Além disso foi encontrada uma mesa de altar, típica do período de transição entre sinagogas e igrejas, o mundo judaico influenciava o cristão e o mundo cristão o judaico.
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Segundo os resultados da expedição arqueológica, o vilarejo de Horvat Kur existia desde o primeiro século da EC. Sua proximidade com o cenário bíblico novo testamentário faz dele um importante referencial para compreendermos mais sobre o período do judaísmo mishinaico e ao cristianismo primitivo.
A partir do V século EC foi construída uma sinagoga sobre o que era anteriormente uma fazenda. No primeiro período de escavação, em 2010 foi descoberto o que parecia ser uma sinagoga, o que não estava planejado nas pesquisas, o segundo período de 2011 á 2014 foi descoberto uma continuidade da estrutura inicial e no último período, 2015 as escavações se concentraram na sinagoga que se revelou ser muito mais interessante do que inicialmente.
Além de sua proporção bem maior do que o original que havia sido descoberto, foi encontrado no local uma pequena parte de um mosaico que foi destruído posteriormente. Além do mosaico e da estrutura, foi encontrada uma Bamá, ou seja, um altar(palco) de onde eram pronunciados os sermões e uma estrutura onde provavelmente ficava o Aron Hakodesh, ou seja, um armário onde ficava guardada a Torah.
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No século V ela foi reformada e no século VII acabou sendo desocupada como sinagoga, se tornado moradia durante o período na dinastia do Califado Umayyad que conquistou desde o rio Hindo até a Espanha.
No periodo Umayyad a população judaica e cristão perderam sua força na Terra de Israel com a declinação do Império Bizantino, e muitos foram forçados a converter-se ou abandonarem a região. Infelizmente, Horvat Kur nunca mais voltou a ser o que era antes, e exatamente como centenas de outros vilarejos judaicos, desapareceu com o tempo.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Israel - Uma Crise Nova e Crescente

Embora nós dois sejamos gentios de nascimento e seguidores de Jesus Cristo, há muito tempo temos amado o povo judeu e a nação de Israel. É assim que deveria acontecer com todos os crentes. As Escrituras e a história apresentam pelo menos três importantes motivos para os cristãos cuidarem do povo judeu e de sua terra.
Primeiro, o fundador da nossa fé, Jesus Cristo, era judeu. Foi miraculosamente concebido no útero da judia virgem Maria. Foi criado como filho de um pai judeu chamado José, na cidade judaica de Nazaré. Embora tenha sido traído por Seu próprio povo e entregue às autoridades romanas, Sua morte na cruz levou à Sua ressurreição ao terceiro dia em Jerusalém, a capital de Israel. A Igreja logo teve início nessa mesma capital judaica no Dia de Pentecostes (Atos 2), crescendo rapidamente entre os judeus antes de se expandir em meio aos gentios em todo o mundo.
Segundo, os autores humanos da Bíblia eram quase que exclusivamente do povo judeu. Desde Moisés, autor de Gênesis, até o apóstolo João, autor de Apocalipse, os livros da Bíblia são o resultado de escritores judeus que foram guiados pelo Espírito Santo para produzir as palavras que dirigem nossa fé cristã hoje. Com a possível exceção de Lucas, autor do Evangelho de Lucas e de Atos dos Apóstolos, todos os livros da Bíblia foram escritos por autores judeus. Na verdade, muitos estudiosos creem que Lucas era judeu. Ele foi levado à fé em Cristo pelo apóstolo judeu Paulo.
Terceiro, o povo judeu fundou a Igreja em Jerusalém. Sem a liderança dos apóstolos judeus de Jesus e dos corajosos primeiros seguidores de Cristo, a Igreja que amamos hoje não seria o que é. Esses primeiros judeus cristãos arriscaram suas vidas pelo Evangelho e muitos foram martirizados por causa de sua fé em Cristo.
A história dos Estados Unidos da América também tem sido grandemente influenciada por seu relacionamento com a nação de Israel e com o povo judeu. Muitos dos maiores líderes da América reconheceram a aliança de Deus com Abraão em Gênesis 12.3:“abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra”. Quando Israel se tornou novamente uma nação, em 1948, os Estados Unidos tiveram um papel importante no apoio ao seu reconhecimento na comunidade internacional. Os esforços dos Estados Unidos da América na Segunda Guerra Mundial também afirmaram seu apoio ao povo judeu, salvando muitas vidas de judeus dos campos de concentração e da ira do nazista alemão Adolf Hitler.
Hoje, os EUA enfrentam uma crise nova e crescente relativamente a seu relacionamento histórico com Israel. A nação judaica está rodeada por vizinhos hostis, que tanto se negam a reconhecer sua existência quanto se propõem a apagar Israel do mapa. Além disso, muitos desses vizinhos estão fomentando uma aliança de nações que se colocam em oposição a Israel e sua soberania. Dentre essas tensões que estão surgindo, as nações ocidentais falam cada vez mais de paz, mas mostram pouca ação de apoio a Israel. Essas “inações” deixam o povo judeu em uma posição vulnerável, que mostra finalmente a proteção de um Deus amoroso que cuida das fronteiras da nação.

A pequenina nação de Israel e seus hostis vizinhos muçulmanos. As nações árabes totalizam mais de 5.000.000 de milhas quadradas de território, enquanto que Israel conta com somente 9.000 milhas quadradas. (Fonte: Randall Price, Fast Facts on the Middle East Conflicts [“Breves Fatos Sobre os Conflitos no Oriente Médio” em tradução livre] (Eugene, OR: Harvest House, 2003), p. 82. Usado mediante permissão.

 
Israel é o super sinal de Deus para os tempos do fim. Infelizmente, um número crescente de cristãos não interpreta a Bíblia literalmente no que se refere a Israel. Em vez disso, líderes e movimentos cristãos advogam popularmente os errôneos ensinamentos daquilo que é conhecido como Teologia da Substituição. Os proponentes dessa visão creem que a Igreja substituiu Israel no plano de Deus para o futuro. Em vez de olharem para a frente, para as bênçãos futuras de Deus sobre Israel, aqueles que adotam a Teologia da Substituição querem reivindicar as bênçãos de Deus sobre a Igreja. Todavia, aqueles que sustentam essa visão entendem mal os três grupos de pessoas ordenados por Deus os quais a Bíblia menciona no contexto dos tempos do fim. Paulo menciona esses grupos em 1Coríntios 10.32: “Não vos torneis causa de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem tampouco para a igreja de Deus”.
Estes três grupos incluem claramente os gentios, os judeus e os cristãos. E o que dizer sobre os judeus que aceitaram Cristo pela fé? Esses indivíduos são judeus por nascimento e cristãos pela fé. Nosso amigo e colega Dr. Thomas Ice fez a seguinte observação em Charting the End Times [Gráficos Sobre os Tempos do Fim]:
O estudo da profecia bíblica divide-se em três grandes áreas: as nações (gentios), Israel, e a Igreja. Das três áreas, são apresentados mais detalhes relativos aos planos futuros de Deus para Sua nação, Israel, do que para as nações ou para a Igreja. Quando a Igreja entende essas profecias pertencentes a Israel literalmente, como nós fazemos, então vemos que uma grande agenda profética está por vir referente a Israel como povo e nação. Quando a Igreja espiritualiza essas promessas, como tem feito com muita frequência na história, então a singularidade profética de Israel é irrealisticamente incorporada pela e combinada com a Igreja. Mas, se considerarmos as Escrituras criteriosamente, poderemos ver que Deus tem um futuro maravilhoso e abençoado planejado para os judeus individualmente e para o Israel nacional. É por isso que cremos que Israel é o “super sinal” de Deus para os tempos do fim.
As promessas de Deus a Abraão e a Israel são incondicionais e garantidas através de várias alianças subsequentes. Um padrão definido para a história futura de Israel foi profetizado em Deuteronômio antes que os judeus colocassem o pé na Terra Prometida (Deuteronômio 4.28-32). O padrão predito para o programa de Deus para Israel foi: Eles entrariam na terra sob a liderança de Josué, e finalmente se voltariam contra o Senhor e seriam expulsos da terra e espalhados por entre as nações gentílicas. De lá, o Senhor reagrupará o povo judeu durante os últimos dias e eles passarão pela Tribulação. Próximo do final da Tribulação, eles reconhecerão o Messias e serão regenerados. Cristo então retornará à Terra e resgatará Israel das nações que estarão reunidas no Armagedom para exterminar os judeus. Um segundo reajuntamento da nação então ocorrerá em preparação para o reinado milenar com Cristo, em cujo tempo todas as promessas a Israel que não tiverem sido cumpridas se realizarão. Este padrão é apresentado pelos profetas e reforçado no Novo Testamento.
 Assim como está fazendo com a Igreja e as nações, Deus está movendo Seu povo escolhido – Israel – ao lugar determinado para o cumprimento futuro de Suas profecias relacionadas com a nação. Ele já trouxe o povo judeu de volta à sua terra da antiguidade (1948) e já lhes deu Jerusalém (1967). Entretanto, a atual situação de Israel é de constante caos e crise, especialmente na cidade velha de Jerusalém. Finalmente, Israel assinará uma aliança com o Anticristo e isso dará início à Tribulação de sete anos.
O reajuntamento de Israel e o caos são sinais específicos de que o programa de Deus para os tempos do fim está à beira de ser lançado a toda velocidade. Adicionalmente, o fato de que todas as três correntes da profecia (as nações, Israel, e a Igreja) estão convergindo pela primeira vez na história constitui um sinal em si mesmo. É por isso que muitos estudantes de profecia creem que estamos próximos dos últimos dias. Se você quiser saber o rumo que a história está tomando, simplesmente mantenha seus olhos naquilo que Deus está fazendo a Israel. [1]
O Evangelho de Jesus Cristo é para todos os grupos étnicos: asiáticos, africanos, europeus, judeus, árabes – nenhum está excluído. Deus não é antiárabe e tampouco nós o somos. Ele ama o povo árabe como ama todos os povos. Duas vezes Ele poderia ter resolvido o chamado conflito árabe-israelense 4.000 anos atrás se deixasse Ismael, o pai dos árabes, morrer no deserto (Gn 16.7-11; 21.17-18). Em vez disso, o próprio Senhor interveio para poupar a vida de Ismael e promete fazer dele uma grande nação, o que, de fato, Ele fez.
O verdadeiro conflito no Oriente Médio é mais religioso do que étnico. Islamismo é uma religião, enquanto que árabe é uma etnia. Nem todos os árabes são muçulmanos. Há muitos árabes que são cristãos, que são política e socialmente mantidos atrás da “Cortina Islâmica”. Eles precisam de nossas constantes orações, ajuda e apoio. Da mesma forma, há muitos muçulmanos que não são árabes. Por exemplo, há turcos, curdos, afegãos, iranianos e indonésios que não são da etnia árabe. Portanto, a verdadeira ameaça a Israel e ao ocidente é o fanatismo religioso.
A mão de bênçãos de Deus tem estado sobre o povo judeu por toda a história – desde o início com Abraão e Sara, durante a fuga da escravidão no Egito sob a liderança de Moisés, e durante inúmeros acontecimentos encontrados tanto na Bíblia quanto por toda a história. Durante séculos, o povo judeu tem estado espalhado por todo o mundo, mas, em décadas recentes, Deus o está reunindo na moderna nação de Israel. Quanto ao futuro, a Bíblia fala de ambos os tempos de julgamento e de bênçãos sobre Israel, culminando em novos céus e nova terra, que incluirão a cidade celestial chamada Nova Jerusalém.
Uma das fontes chave do ódio contra Israel nestes dias são as facções islâmicas extremistas, que estão determinadas a reconquistar qualquer terra que algum dia já tenha pertencido às forças islâmicas. Isto inclui a moderna nação de Israel. Nem todos os muçulmanos são extremistas, mas infelizmente aqueles que são extremistas são inúmeros e são firmemente comprometidos com a destruição e eliminação de Israel. Esses terroristas radicais creem nas mentiras de Satanás que blasfema contra a natureza de Deus e Seus mandamentos para vivermos vidas santas, de acordo com a Bíblia, e oferecem uma eternidade profana e imoral para aqueles que derem sua vida à promoção do avanço da dominação muçulmana por sobre todo o mundo. (Tim LaHaye e Ed Hindson)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

O conflito entre Israel e o hizbollah em 2006 - Israel surrou o Hizbollah

Guerra do Líbano de 2006 foi um episódio do conflito árabe-israelense, também conhecido, em Israel, como Segunda Guerra do Líbano; no Líbano, como Guerra de Julho; no Mundo Árabe, como Sexta Guerra Israelo-Árabe.
conflito militar ocorreu no norte de Israel e no sul do Líbano, com início no dia 12 de julho de 2006. Envolveu as Forças de Defesaisraelenses, o braço armado do Hizbollah e, em menor grau, oexército libanês.
O estopim da guerra foi o sequestro de dois espiões israelenses por milicianos do Hizbollah. No início da manhã do dia 12 de julho, militantes do Hizbollah atacaram dois jipes blindados israelenses, que espionavam a fronteira. Dos sete soldados que estavam nos jipes, três foram mortos, dois ficaram feridos e dois foram seqüestrados.
Israel respondeu com a chamada Operação Justa Recompensa, sua maior ação militar no Líbano desde a invasão de 1982. A operação começou com fogo de artilharia, ataques aéreos e bombardeio naval sobre aproximadamente 40 locais no sul do Líbano - quase todos supostos redutos do Hizbollah, segundo Israel. Estradas e pontes também foram atingidas. Nesse dia, pelo menos dois civis libaneses foram mortos e mais de dez foram feridos, no sul do Líbano, segundo informações das autoridades libanesas.[1] .[2]
Conselho de Segurança da ONU recusou-se a discutir o assunto nos primeiros dias de ataques ininterruptos ao sul do Líbano.[3]Somente um mês depois, no dia 11 de agosto, foi aprovada aResolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que determinava, entre outros pontos, a cessação das hostilidades, a retirada das tropas israelenses do território libanês, o desarmamento do Hizbollah e o reforço das forças armadas libanesas por uma força armada internacional (UNIFIL), para guardar a fronteira, no sul do Líbano. A resolução foi acatada por ambas as partes.
cessar-fogo ocorreu em 14 de agosto. A movimentação de tropas libanesas começou no dia 17 de agosto, e o bloqueiomarítimo imposto por Israel foi levantado no dia 8 de setembro.
O conflito durou 34 dias e resultou na morte de 1.200 pessoas no Líbano, e 157 israelenses, e destruiu parte importante da infraestrutura libanesa, além de deixar desabrigados perto de 900 000 libaneses (dos quais cerca de 250 000 não haviam retornado após quase um mês de terminado o conflito).[4] .[5]

NOTA DO REDATOR
O Grupo terrorista Hesbollah tomou uma surra e correu como rato corre do gato, ficava escondido em buracos e atirava foguetes de la e usava a populaçao civil como escudo, o libano foi arrasado e seria removido do mapa caso israel levasse a guerra adiante para tirar do buraco da terra todo terrorista do hesbolah escondido, e certamente se houver outra guerra similar como essa israel varrera da terra os terroristas do hesbolah onde uma buraco que eles estiver escondido no libano esse sera varrido e tirado toda terra o que na pratica sera a total destruiçao do libano, esse grupo terrorista aprendeu que com Israel nao se brinca, a mais poderosa força do oriente medio, e o Irã que e um cao sem dente que so late e nao morde nao pode fazer nada alem de fornecer armas pra esses grupos terroristas, porque se o mesmo vai pra guerra contra israel sera o fim do estado do irã, ficara so em escombros, Israel alem de poder militar, tem o maior poder do mundo, a força do DEUS TODO PODEROSO, o DEUS de Israel que reuniu seu povo na terra santa de Israel, a qual deu para os judeus para sempre. ninguem quer a guerra, todos queremos a paz e a paz seja com todo mundo e com todo os paises.